17 de jan. de 2008
Torpor
Por um momento pretendo manter o controle
Firmo meus pés no chão
Ohos atentos à minha volta
Planejar, projetar,progredir
Refletir
È importante revisar os acontecimentos recentes
De repente, por um lapso
Ou se é caso pensado, não sei
Procuro a insanidade a todo custo
Abrindo mão de acordos
Auto-pré-estabelecidos comigo mesmo
E mais ninguém
E mergulho no vinho
E me embriago
E quando o torpor por vir
Me agarro com todas as forças
E prendo por horas, dias, semanas, segundos
Aí dentro crio o meu mundo
Então tudo passa logo
E acontece que
Antes mesmo da ressaca
Retoma a voz dentro de mim a gritar
Ego, super-ego
É, o ID não poderia estar sozinho
Lúdico
Nestas questões me pego a pensar aflito
Se devo ou não ter controle
Pois as sensações que invadem o meu peito
E que com a velocidade de um turbilhão
Entram e saem, explodem
Estas, amigo, já conheço de longa data
Pois sempre as carreguei comigo
Não respeitam minha vontade
Muito menos são previsíveis
Sou marionete delas, e gosto, e vivo
E olha que nem falei de amor ainda.
Pedro Campos
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Arquivo do blog
-
▼
2008
(65)
-
▼
janeiro
(13)
- Troco meu revólver por:COMIDALAZEREDUCAÇÃOE MORADI...
- Nego bom e nego ruimNego bom nego ruim,Nego branco...
- Terei Virtude?Quando eu vir tudoterei virtude.Quan...
- Alargo sonhosElasteço limitesBurlo trâmitesExplodo...
- Um lugar no nosso espaçoA mim parecia assim, um mo...
- Paula encheu a caraE disse pra si mesmaQuem ele ta...
- Soneto da AboliçãoPosto e enjaulado em favelas. No...
- Lentamente como um cortegrande e profundopasso a d...
- Hora bolasQuisera e não pudera ser tantosQue a vid...
- Estranhos íntimosCafé descafeinadoLeite desnatadoC...
- Poema-panfletoPreso por vender livrosLevo minha li...
- Prescrição MédicaAs mocinhas da aulade canto não t...
- Torpor
-
▼
janeiro
(13)
Nenhum comentário:
Postar um comentário