O velho safado e hidrófobo que guarda a porta deste boteco virtual, dia e noite, ataca ao menor sinal de perfumaria literária, afetação estilística ou requintes formais dos que nunca perceberam a relação entre a vida e a arte.(ou se recusam a isso, o que é mais perigoso). Enquanto isso, aqui dentro, fluem libações com vinho ordinário e se costura a mortalha do último escritor acadêmico com as tripas do último poeta concretino.
Beto Cadilhe
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