Pense e cuida do seu coração
Não se engane com tanta ilusão
Temos tantas coisas pra viver
Plantar a riqueza do nosso amor
Iluminar
Maria Rita Buosi Galvão
31 de dez. de 2010
9 de dez. de 2010
Eu
eu quando olho nos olhos
sei quando uma pessoa
está por dentro
...ou está por fora
quem está por fora não segura um olhar que demora
de dentro de meu centro
este poema me olha
Paulo Leminsk
sei quando uma pessoa
está por dentro
...ou está por fora
quem está por fora não segura um olhar que demora
de dentro de meu centro
este poema me olha
Paulo Leminsk
3 de dez. de 2010
Sim Abstrato
Vejo ali Budas insensatos,
pessoas ainda incompletas
refletem os nossos anseios,
é receio que espelho aspecto
agrego este brilho que imprimo
libertário olhar diante dos fatos.
Serão luminosos Budas indecisos?
Andam aparentemente até corretos
discursos declaradamente imprecisos
fartos de seus disfarces dialetos
venais são delírios obsequiosos
afeitos sem opnião público presídio.
Verdade contida entre parêntesis.
Apreender relacionar amizades
encarar corajosa aventura real,
temperar nutrir ser permanecer
proceder autêntica virtude natural
sentiimento puro amor amadurecer.
Pedro Campos
pessoas ainda incompletas
refletem os nossos anseios,
é receio que espelho aspecto
agrego este brilho que imprimo
libertário olhar diante dos fatos.
Serão luminosos Budas indecisos?
Andam aparentemente até corretos
discursos declaradamente imprecisos
fartos de seus disfarces dialetos
venais são delírios obsequiosos
afeitos sem opnião público presídio.
Verdade contida entre parêntesis.
Apreender relacionar amizades
encarar corajosa aventura real,
temperar nutrir ser permanecer
proceder autêntica virtude natural
sentiimento puro amor amadurecer.
Pedro Campos
29 de nov. de 2010
16 de nov. de 2010
Muitas fugiam ao me ver
pensando que eu não percebia.
Outras pediam pra ler
os versos que eu escrevia.
Era papel que eu catava
para custear o meu viver,
e no lixo eu encontrava
livros para eu ler.
Quantas coisas eu quiz fazer,
fui tolhida pelo preconceito.
Se eu extinguir quero renascer
num país que predomina o preto.
Adeus! Adeus, eu vou morrer!
E deixo esses versos ao meu país.
Se é que temos o direito de renascer,
quero um lugar onde o preto é feliz.
Carolina Maria de Jesus
pensando que eu não percebia.
Outras pediam pra ler
os versos que eu escrevia.
Era papel que eu catava
para custear o meu viver,
e no lixo eu encontrava
livros para eu ler.
Quantas coisas eu quiz fazer,
fui tolhida pelo preconceito.
Se eu extinguir quero renascer
num país que predomina o preto.
Adeus! Adeus, eu vou morrer!
E deixo esses versos ao meu país.
Se é que temos o direito de renascer,
quero um lugar onde o preto é feliz.
Carolina Maria de Jesus
30 de out. de 2010
O velho safado e hidrófobo que guarda a porta deste boteco virtual, dia e noite, ataca ao menor sinal de perfumaria literária, afetação estilística ou requintes formais dos que nunca perceberam a relação entre a vida e a arte.(ou se recusam a isso, o que é mais perigoso). Enquanto isso, aqui dentro, fluem libações com vinho ordinário e se costura a mortalha do último escritor acadêmico com as tripas do último poeta concretino.
Beto Cadilhe
Beto Cadilhe
23 de out. de 2010
Honra ao mérito
A poesia invade a vida
E no âmago do ser
Não sou.
Aquele romântico transmissor.
O belo verso
Soa inverso
Agride ao tema,
Ressoa o dilema,
E ecoando no vértice
Do universo
Versejando ao sabor
Do som,
Um dom
Não Juan,
Mais sim, um emérito
Construtor, moldado na releitura.
Ignorada, sendo tudo
Tecnicamente, soa como
Nada.
Poesia retratada, um verso
De quadrante oficio
Ser poeta um vício.
Assumo a peja
Honra ao mérito,
Assim seja.
Moises Abilio
E no âmago do ser
Não sou.
Aquele romântico transmissor.
O belo verso
Soa inverso
Agride ao tema,
Ressoa o dilema,
E ecoando no vértice
Do universo
Versejando ao sabor
Do som,
Um dom
Não Juan,
Mais sim, um emérito
Construtor, moldado na releitura.
Ignorada, sendo tudo
Tecnicamente, soa como
Nada.
Poesia retratada, um verso
De quadrante oficio
Ser poeta um vício.
Assumo a peja
Honra ao mérito,
Assim seja.
Moises Abilio
16 de set. de 2010
inútil poema
vejo o mundo se decompondo
da janela de onde escrevo
sinto o cheiro de lama suja
e em lama subscrevo
há muito que sou lama
ou coisa bem pior
e o fedor que se descama
se consome ao meu redor
degredado da esperança
me esqueci de todo mundo
nem amigos, nem crianças
um silêncio moribundo
perdi tudo muito cedo
tentar, bem que tentei
mas tornar-se o arremedo
de tudo o que amei
é a pena mais dura
e a dor que se esvai
nem o tempo a sutura
Nick Harrison
da janela de onde escrevo
sinto o cheiro de lama suja
e em lama subscrevo
há muito que sou lama
ou coisa bem pior
e o fedor que se descama
se consome ao meu redor
degredado da esperança
me esqueci de todo mundo
nem amigos, nem crianças
um silêncio moribundo
perdi tudo muito cedo
tentar, bem que tentei
mas tornar-se o arremedo
de tudo o que amei
é a pena mais dura
e a dor que se esvai
nem o tempo a sutura
Nick Harrison
Poema perto do fim
A morte é indolor.
O que dói nela é o nada
que a vida faz do amor.
Sopro a flauta encantada
e não dá nenhum som.
Levo uma pena leve
de não ter sido bom.
E no coração, neve.
Thiago Mello
O que dói nela é o nada
que a vida faz do amor.
Sopro a flauta encantada
e não dá nenhum som.
Levo uma pena leve
de não ter sido bom.
E no coração, neve.
Thiago Mello
10 de set. de 2010
Anônimo
Irriquieto me vigia ao longe;
Frio, distante, assim sem dizer nada,
tao curioso, fugidio...
Engana-se sua arrogância.
de pensar que a indiferença liberta!
Sua mente curiosa, aguçada, viva
percorre minhas palavras, tentando vasculhar através delas
meu pensamento variável e inconstante...
Busca comparações, semelhanças
ou só interpretar minha alma?
Respostas para si mesmo,
acerca do que não viveu?
Se arrepende?
Sonha?
O que pensa a mente em turbilhão,
que tem milhões de idéias e frases???
O que buscam os caracóis desalinhados,
oscilantes ao sabor do vento, dos julgamentos, dos medos?
Como criança, me espia...
Ora observador, ora sutil;
Ora platéia, ora juiz.
Ora carne, ora alma vagando...
Sabe que na terra sou carne viva
faminta, louca e estranha!
Temeroso se oculta...
teme meu espirito, minhas violèncias?
O que teme e sonha
sentado, enquanto durmo?
O que busca e deseja
essa alma que anonimamente me persegue???
Lica Lima
Frio, distante, assim sem dizer nada,
tao curioso, fugidio...
Engana-se sua arrogância.
de pensar que a indiferença liberta!
Sua mente curiosa, aguçada, viva
percorre minhas palavras, tentando vasculhar através delas
meu pensamento variável e inconstante...
Busca comparações, semelhanças
ou só interpretar minha alma?
Respostas para si mesmo,
acerca do que não viveu?
Se arrepende?
Sonha?
O que pensa a mente em turbilhão,
que tem milhões de idéias e frases???
O que buscam os caracóis desalinhados,
oscilantes ao sabor do vento, dos julgamentos, dos medos?
Como criança, me espia...
Ora observador, ora sutil;
Ora platéia, ora juiz.
Ora carne, ora alma vagando...
Sabe que na terra sou carne viva
faminta, louca e estranha!
Temeroso se oculta...
teme meu espirito, minhas violèncias?
O que teme e sonha
sentado, enquanto durmo?
O que busca e deseja
essa alma que anonimamente me persegue???
Lica Lima
7 de set. de 2010
Sonho
Sonho um sonho
que o sonho não sabe
que o não consegue sonhar.
Sonho que sonho
que o sonho, um dia,
se vai mascarar…
de sonho!?!
Tão sonhado é este sonho
que o próprio sonho
se sonha tão sonhado!!!!
Sonho um sonho
que o sonho não sabe
que o sonho não tem,
mas sonho que sonha
esse sonho
um sonho comigo também…
Paula Fonseca
que o sonho não sabe
que o não consegue sonhar.
Sonho que sonho
que o sonho, um dia,
se vai mascarar…
de sonho!?!
Tão sonhado é este sonho
que o próprio sonho
se sonha tão sonhado!!!!
Sonho um sonho
que o sonho não sabe
que o sonho não tem,
mas sonho que sonha
esse sonho
um sonho comigo também…
Paula Fonseca
5 de set. de 2010
4 de set. de 2010
POEMA ABUSADO
No auto abuso
Abuso da idéia
E sigo em linha reta
Sou atleta
E no exercício
Da palavra
Uso minha lavra.
Lapido o dia
Moises Abilio
Abuso da idéia
E sigo em linha reta
Sou atleta
E no exercício
Da palavra
Uso minha lavra.
Lapido o dia
Moises Abilio
2 de set. de 2010
vazio
eu sou minha própria sombra,
uma alma sem rosto,
leve sombra ventosa,
q passeia pela calçada,
na pisada dos cachorros...
Beto Mattos
uma alma sem rosto,
leve sombra ventosa,
q passeia pela calçada,
na pisada dos cachorros...
Beto Mattos
25 de ago. de 2010
Pelo amor ou pela dor que se APREENDE
Primeiro ensaio: A paixão
A intrigante questão sobre a paixão ser ou não um acontecimento comunicacional convida a viajar pelo universo do afeto, em busca de um querer entender melhor o processo de extremos emocionais pelo qual nos sujeitamos e até que ponto esessas sensações provocam situações-acontecimento que, de alguma maneira, nos transformam.
Se nós tomarmos, a priori, a fenomenologia, que admite que as coisas só existêm na medida em que nos voltamos para ela, ou, dito de outra forma, que o objeto só existe na medida em que existe para mim, no meu universo, conectado aos meus referenciais, este relativismo é ainda mais curioso no universo da paixão. Se estamos completamente abertos para a comunhão com o parceiro, se, em última instância, queremos desvendar os mistérios do outro, buscando, incessantemente conhecer suas manias, desejos, atitudes diante do mundo, nossos olhos e atenções estarão potencialmente mais voltados para as coisas que ao outro importa. Apaixonar-se, é, pois, ser um aprendiz de olhares que não eram teus, querer compreender outros espectros sobre a mesma coisa e até surpreender-se por conhecer ou concordar com coisas que antes pareciam inúteis, ou simplesmente não existiam para ti. A paixão é motivadora da percepção e engrenagem de acontecimentos outros.
Ora, a cada desvelamento surpreendente, a cada novidade(sinalização) que nos é apresentada, haja visto, principalmente, um rol de (pré)conceitos que havíamos concebido sobre o outro, são informações que vão provocando sensações de êxtase, a princípio, pela invasão do inesperado, depois, pelos novos conceitos que vão se formando em torno da experiência da partilha, e por, fim, pela falsa idéia de que foram conhecidos todos os segredos de quem e por quem se está apaixonado. A surpresa - quase uma graça da vida – é descobrir a leviandade inerente a nós todos sobre o que somos. Nunca somos. Nós estamos. E jamais finalizamos um dia da mesma forma que o iniciamos. Assim, são ilimitadas as possibilidades de se surpreender com o outro – pois este também é outro a cada dia. E também não há limite de quanto tempo isso pode durar. Pois algumas pessoas acham que, após algum tempo, a paixão se transforma em amor. Como se a paixão tivesse um caráter experimental e o amor definitivo. Como se a eclosão de sensações (tesão, euforia, ansiedade) fosse exclusividade da paixão, cabendo ao amor, a confiança necessária para segurança, fidelidade, dedicação e cumplicidade. E que no amor, os valores e a forma de contemplação da vida a pois ganhasse um significado de permanente estado de graça. De admiração incondicional.
De fato, há um consenso de que a paixão tem um certo período de duração e que na medida em que as formas de Êxtase vão se acomodando, aquele espaço quase infinito de degustação de sensações vai sendo preenchido com um afeto permanente e sempre crescente; do tipo que faz com que nos sintamos aglutinados um ao outro. Do tipo que faz com que nos sintamos como uma parte do outro, um pouco pelo que dele apreendemos e pelo que de nós ele colocou em si. O amor, aos poucos, desmantela o caráter de alter na relação, ao tempo em que o alter, progressivamente, vai se modificando e oferecendo surpresas sutis.
Essa alegoria do amor é interessante, porque justifica, por certa parte, o momento em que o tesão parece ser o elemento apenas da paixão, uma vez que , a novidade, o choque, o diferente que faz com que a pele seja mediadora do imaginário, do obscuro, do que ainda pode ser descoberto. O corpo é mediador de sensações e ter o corpo do outro soldado em si fere a magnitude do estranhamento. E tocar o outro já não é tão diferente que tocar a si mesmo. O amor, nesse aspecto, mata a pele e ganha sua ressurreição na completude da alma, que também parece ter se tornado uma só.
Estar apaixonado pode significar querer ser alguém melhor. E na onda de tentar ser uma dose a mais em cada fração que importa ao outro, vai também se redescobrindo e experimentando aquelas frações de eu que fazem-se surpreendentes para o próprio eu. E esse sabor e prazer de ir conhecendo seus potencias, da lasca inusitada que talvez nunca seria descoberta, não fosse pela paixão, da ardência (e estranhamento) por conhecer as muitas faces do eu, e, principalmente, pela percepção inédita de que há muito mais em mim no eu do que eu próprio suspeitava, é o que faz da paixão um acontecimento único a cada experiência. Uma experiência de comunicação que conduz, que rompe, que extrapola, que desordena e rearranja, que delira e faz delirar; que movimenta todos os sentidos e faz com que o corpo seja o maior mediador do eu com o mundo. Quem não reconhece alguém apaixonado?
Texto produzido coletivamente a partir das aulas do professor Ciro Marcondes na Disciplina de pós-graduação da Faculdade de Jornalismo. - ECA - USP: Koinós, Metáporos e Alice. Por um quase-método para estudos de comunicação na era tecnológica - 2 semestre 2008
A intrigante questão sobre a paixão ser ou não um acontecimento comunicacional convida a viajar pelo universo do afeto, em busca de um querer entender melhor o processo de extremos emocionais pelo qual nos sujeitamos e até que ponto esessas sensações provocam situações-acontecimento que, de alguma maneira, nos transformam.
Se nós tomarmos, a priori, a fenomenologia, que admite que as coisas só existêm na medida em que nos voltamos para ela, ou, dito de outra forma, que o objeto só existe na medida em que existe para mim, no meu universo, conectado aos meus referenciais, este relativismo é ainda mais curioso no universo da paixão. Se estamos completamente abertos para a comunhão com o parceiro, se, em última instância, queremos desvendar os mistérios do outro, buscando, incessantemente conhecer suas manias, desejos, atitudes diante do mundo, nossos olhos e atenções estarão potencialmente mais voltados para as coisas que ao outro importa. Apaixonar-se, é, pois, ser um aprendiz de olhares que não eram teus, querer compreender outros espectros sobre a mesma coisa e até surpreender-se por conhecer ou concordar com coisas que antes pareciam inúteis, ou simplesmente não existiam para ti. A paixão é motivadora da percepção e engrenagem de acontecimentos outros.
Ora, a cada desvelamento surpreendente, a cada novidade(sinalização) que nos é apresentada, haja visto, principalmente, um rol de (pré)conceitos que havíamos concebido sobre o outro, são informações que vão provocando sensações de êxtase, a princípio, pela invasão do inesperado, depois, pelos novos conceitos que vão se formando em torno da experiência da partilha, e por, fim, pela falsa idéia de que foram conhecidos todos os segredos de quem e por quem se está apaixonado. A surpresa - quase uma graça da vida – é descobrir a leviandade inerente a nós todos sobre o que somos. Nunca somos. Nós estamos. E jamais finalizamos um dia da mesma forma que o iniciamos. Assim, são ilimitadas as possibilidades de se surpreender com o outro – pois este também é outro a cada dia. E também não há limite de quanto tempo isso pode durar. Pois algumas pessoas acham que, após algum tempo, a paixão se transforma em amor. Como se a paixão tivesse um caráter experimental e o amor definitivo. Como se a eclosão de sensações (tesão, euforia, ansiedade) fosse exclusividade da paixão, cabendo ao amor, a confiança necessária para segurança, fidelidade, dedicação e cumplicidade. E que no amor, os valores e a forma de contemplação da vida a pois ganhasse um significado de permanente estado de graça. De admiração incondicional.
De fato, há um consenso de que a paixão tem um certo período de duração e que na medida em que as formas de Êxtase vão se acomodando, aquele espaço quase infinito de degustação de sensações vai sendo preenchido com um afeto permanente e sempre crescente; do tipo que faz com que nos sintamos aglutinados um ao outro. Do tipo que faz com que nos sintamos como uma parte do outro, um pouco pelo que dele apreendemos e pelo que de nós ele colocou em si. O amor, aos poucos, desmantela o caráter de alter na relação, ao tempo em que o alter, progressivamente, vai se modificando e oferecendo surpresas sutis.
Essa alegoria do amor é interessante, porque justifica, por certa parte, o momento em que o tesão parece ser o elemento apenas da paixão, uma vez que , a novidade, o choque, o diferente que faz com que a pele seja mediadora do imaginário, do obscuro, do que ainda pode ser descoberto. O corpo é mediador de sensações e ter o corpo do outro soldado em si fere a magnitude do estranhamento. E tocar o outro já não é tão diferente que tocar a si mesmo. O amor, nesse aspecto, mata a pele e ganha sua ressurreição na completude da alma, que também parece ter se tornado uma só.
Estar apaixonado pode significar querer ser alguém melhor. E na onda de tentar ser uma dose a mais em cada fração que importa ao outro, vai também se redescobrindo e experimentando aquelas frações de eu que fazem-se surpreendentes para o próprio eu. E esse sabor e prazer de ir conhecendo seus potencias, da lasca inusitada que talvez nunca seria descoberta, não fosse pela paixão, da ardência (e estranhamento) por conhecer as muitas faces do eu, e, principalmente, pela percepção inédita de que há muito mais em mim no eu do que eu próprio suspeitava, é o que faz da paixão um acontecimento único a cada experiência. Uma experiência de comunicação que conduz, que rompe, que extrapola, que desordena e rearranja, que delira e faz delirar; que movimenta todos os sentidos e faz com que o corpo seja o maior mediador do eu com o mundo. Quem não reconhece alguém apaixonado?
Texto produzido coletivamente a partir das aulas do professor Ciro Marcondes na Disciplina de pós-graduação da Faculdade de Jornalismo. - ECA - USP: Koinós, Metáporos e Alice. Por um quase-método para estudos de comunicação na era tecnológica - 2 semestre 2008
10 de ago. de 2010
Batismo de Sangue
O sangue dos mártires do Brasil
Regou a semente da liberdade:
Visando o bem maior da sociedade,
Tombaram em protesto varonil;
E o que faremos com esse presente:
A democracia (mesmo idealista)?
Que valor daremos à conquista
Que vale o sangue de tão nobre gente?
O brado dos heróis se ouve ainda
Clamando à juventude alienada:
"Brava gente brasileira: longe vá... temor servil!"
Desperta! Que a batalha não é finda!
Combate a ditadura disfarçada!
"Ou ficar a pátria livre, ou morrer pelo Brasil!"
Ederson Peka
Regou a semente da liberdade:
Visando o bem maior da sociedade,
Tombaram em protesto varonil;
E o que faremos com esse presente:
A democracia (mesmo idealista)?
Que valor daremos à conquista
Que vale o sangue de tão nobre gente?
O brado dos heróis se ouve ainda
Clamando à juventude alienada:
"Brava gente brasileira: longe vá... temor servil!"
Desperta! Que a batalha não é finda!
Combate a ditadura disfarçada!
"Ou ficar a pátria livre, ou morrer pelo Brasil!"
Ederson Peka
Brasis
... sou da floresta
sou da senzala
com feijoada
caço de arco e flecha
jogo peteca
bebo cachaça
sou da floresta
de cimento e pedra
sou da fazenda
sou da favela
jogo pelada
como de garfo e faca
leio suassunda
assisto novela
sou da caatinga
moro na rua...
Silvio Prado
sou da senzala
com feijoada
caço de arco e flecha
jogo peteca
bebo cachaça
sou da floresta
de cimento e pedra
sou da fazenda
sou da favela
jogo pelada
como de garfo e faca
leio suassunda
assisto novela
sou da caatinga
moro na rua...
Silvio Prado
THE POLITICAL BRASILEIROS!
I come from these verses.
One thing very macabre.
What I have seen for a long time.
The thing that horrendous.
The Political Brazilians have.
If processed.
Let us all.
It has been a huge enfado.
For the Throne of Alpha Draconis.
There is no greater sin.
All full of gains.
And greed go all loaded.
Both is that the public funds.
Many of them have washed, diverted.
Like rapozas sneaky.
That rise the roof.
Not even the Entrepreneurs.
Can sleep at night.
Not during the day.
Working tranquil quiet.
Like a mirror old.
Mirror old macabre and ears.
From the oldest to the youngest.
Building the peace.
Of all the people.
Terrible Thing ever seen.
Are your falcatruas.
Estampadas in all the newspapers.
So many that the anger of angels.
From there until the signs are already here.
In terrible thing.
Are they transfomado.
They are as old mirrors.
What has lost the charm.
With the whole picture blurry.
All dark all tarnished.
What more does not serve to mirror.
Ficarão them a day in tears.
When the entire image is breaking.
And the whole entire nation is fragmenting.
VALDIR PINTO!
One thing very macabre.
What I have seen for a long time.
The thing that horrendous.
The Political Brazilians have.
If processed.
Let us all.
It has been a huge enfado.
For the Throne of Alpha Draconis.
There is no greater sin.
All full of gains.
And greed go all loaded.
Both is that the public funds.
Many of them have washed, diverted.
Like rapozas sneaky.
That rise the roof.
Not even the Entrepreneurs.
Can sleep at night.
Not during the day.
Working tranquil quiet.
Like a mirror old.
Mirror old macabre and ears.
From the oldest to the youngest.
Building the peace.
Of all the people.
Terrible Thing ever seen.
Are your falcatruas.
Estampadas in all the newspapers.
So many that the anger of angels.
From there until the signs are already here.
In terrible thing.
Are they transfomado.
They are as old mirrors.
What has lost the charm.
With the whole picture blurry.
All dark all tarnished.
What more does not serve to mirror.
Ficarão them a day in tears.
When the entire image is breaking.
And the whole entire nation is fragmenting.
VALDIR PINTO!
OS POLÍTICOS BRASILEIROS!
Venho contar nesses versos.
Uma coisa muito macabra.
Que tenho por muito tempo observado.
A coisa horrenda que.
Os Políticos Brasileiros tem.
Se transformado.
Que para todos nós .
Tem sido um enorme enfado.
Pelo Trono de Alfa Draconis.
Não existe maior pecado.
Todos cheios de ganâncias.
E de cobiça andam todos carregados.
Tanto é que as verbas Públicas.
Muitos deles tem lavado, desviado.
São como rapozas sorrateiras.
Que sobem pelo telhado.
Nem mesmo os Empresários.
Conseguem à noite dormir.
Nem durante o dia inteiro.
Trabalhar tranqüilo sossegado.
São como um espelho velho.
Espelho velho macabro e roto.
Desde o mais velho ao mais novo.
Tirando a tranqüilidade.
De todo o povo.
Coisa horrenda vista jamais.
São suas falcatruas.
Estampadas em todos os jornais.
São tantas que a ira dos anjos.
De lá até aqui já dão os sinais.
Em coisa horrivel .
Tem eles se transfomado.
São como espelhos velhos.
Que se perdeu o encanto.
Com a imagem toda embaçada.
Toda escura toda manchada.
Que não serve mais para se espelhar.
Ficarão eles um dia em prantos.
Quando a imagem toda se quebrar.
E a Nação toda inteira se fragmentar.
VALDIR PINTO!
Uma coisa muito macabra.
Que tenho por muito tempo observado.
A coisa horrenda que.
Os Políticos Brasileiros tem.
Se transformado.
Que para todos nós .
Tem sido um enorme enfado.
Pelo Trono de Alfa Draconis.
Não existe maior pecado.
Todos cheios de ganâncias.
E de cobiça andam todos carregados.
Tanto é que as verbas Públicas.
Muitos deles tem lavado, desviado.
São como rapozas sorrateiras.
Que sobem pelo telhado.
Nem mesmo os Empresários.
Conseguem à noite dormir.
Nem durante o dia inteiro.
Trabalhar tranqüilo sossegado.
São como um espelho velho.
Espelho velho macabro e roto.
Desde o mais velho ao mais novo.
Tirando a tranqüilidade.
De todo o povo.
Coisa horrenda vista jamais.
São suas falcatruas.
Estampadas em todos os jornais.
São tantas que a ira dos anjos.
De lá até aqui já dão os sinais.
Em coisa horrivel .
Tem eles se transfomado.
São como espelhos velhos.
Que se perdeu o encanto.
Com a imagem toda embaçada.
Toda escura toda manchada.
Que não serve mais para se espelhar.
Ficarão eles um dia em prantos.
Quando a imagem toda se quebrar.
E a Nação toda inteira se fragmentar.
VALDIR PINTO!
Politicamente Correto
Sou brasileiro
Interesseiro
Amigo de mim mesmo
Casado com um espelho
Com a imagem que anseio
Transmitir ao meu parceiro
Egoísta, invejoso, traiçoeiro
Tropical de fruta cítrica
Azedo consigo mesmo
Não sabe cantar seu hino
Pisa em sua própria bandeira
Não desbrava suas terras
Prefere uma língua estrangeira
Faz piada de seus heróis
Passa a perna no vizinho
Canta a mulher do amigo
Fala mal do que é bom
Só pra se sentir no tom
Rouba, prejudica
Sua própria trajetória
Colhe os frutos que plantou
Finge que perdeu a memória
Mas só quer saber quem têm
Algum para lhe oferecer
Burro e preguiçoso,
Quer conseguir sem merecer
Ter muito emprestando pouco
Fazendo tudo pra se aparecer
Saiba que ali na frente
Você vai encontrar
com algum brasileiro
trabalhando duro
Tentando te enganar!
Guilherme Pinfildi Papaléo
Interesseiro
Amigo de mim mesmo
Casado com um espelho
Com a imagem que anseio
Transmitir ao meu parceiro
Egoísta, invejoso, traiçoeiro
Tropical de fruta cítrica
Azedo consigo mesmo
Não sabe cantar seu hino
Pisa em sua própria bandeira
Não desbrava suas terras
Prefere uma língua estrangeira
Faz piada de seus heróis
Passa a perna no vizinho
Canta a mulher do amigo
Fala mal do que é bom
Só pra se sentir no tom
Rouba, prejudica
Sua própria trajetória
Colhe os frutos que plantou
Finge que perdeu a memória
Mas só quer saber quem têm
Algum para lhe oferecer
Burro e preguiçoso,
Quer conseguir sem merecer
Ter muito emprestando pouco
Fazendo tudo pra se aparecer
Saiba que ali na frente
Você vai encontrar
com algum brasileiro
trabalhando duro
Tentando te enganar!
Guilherme Pinfildi Papaléo
9 de ago. de 2010
30 de jul. de 2010
A fúria da beleza
Estupidamente bela
a beleza dessa “maria-sem-vergonha”
soca meu peito esta manhã!
Estupendamente funda,
a beleza, quando é linda demais,
dá uma imagem feita só de sensações,
de modo que, apesar de não se ter a consciência desse todo,
naquele instante não nos falta nada.
É um pá, um tapa, um golpe,
um bote que nos paralisa, organiza, dispersa,
conecta e completa!
Estonteantemente linda
a beleza doeu profundo no peito essa manhã.
Doeu tanto que eu dei de chorar.
Por causa de uma flor comum e misteriosa do caminho.
Uma delicada flor ordinária,
brotada da trivialidade do mato,
nascida do varejo da natureza,
me deu espanto!
Me tirou a roupa, o rumo, o prumo e me pôs a mesa…
é a porrada da beleza!
Eu dei de chorar de uma alegria funda,
quase tristeza.
Acontece às vezes e não avisa.
A coisa estarrece e abre-se um portal.
É uma dobradura do real,
uma dimensão dele,
uma mágica à queima-roupa sem truque nenhum.
E é real.
Doeu a flor em mim tanto
e com tanta força
que eu dei de soluçar!
O esplendor do que vi era pancada,
era baque e era bonito demais!
Penso, às vezes, que vivo pra esse momento indefinível,
sagrado, material, cósmico, quase molecular.
Posto que é mistério,
descrevê-lo exato perambula ermo dentro da palavra impronunciável.
Sei que é desta flechada de luz
que nasce o acontecimento poético.
Poesia é quando a iluminação zureta, bela e furiosa desse espanto
se transforma em palavra!
A florzinha distraída,
existindo singela na rua paralelepípeda esta manhã,
doeu profundo como se passasse do ponto.
Como aquele ponto do gozo,
como aquele ápice do prazer, que a gente pensa que vai até morrer!
Como aquele máximo indivisível,
que de tão bom é bom de doer,
aquele momento em que a gente pede pára
querendo e não podendo mais querer,
porque mais do que aquilo não se agüenta mais…
sabe como é ?
Violenta, às vezes, de tão bela, a beleza é!
Elisa Lucinda
a beleza dessa “maria-sem-vergonha”
soca meu peito esta manhã!
Estupendamente funda,
a beleza, quando é linda demais,
dá uma imagem feita só de sensações,
de modo que, apesar de não se ter a consciência desse todo,
naquele instante não nos falta nada.
É um pá, um tapa, um golpe,
um bote que nos paralisa, organiza, dispersa,
conecta e completa!
Estonteantemente linda
a beleza doeu profundo no peito essa manhã.
Doeu tanto que eu dei de chorar.
Por causa de uma flor comum e misteriosa do caminho.
Uma delicada flor ordinária,
brotada da trivialidade do mato,
nascida do varejo da natureza,
me deu espanto!
Me tirou a roupa, o rumo, o prumo e me pôs a mesa…
é a porrada da beleza!
Eu dei de chorar de uma alegria funda,
quase tristeza.
Acontece às vezes e não avisa.
A coisa estarrece e abre-se um portal.
É uma dobradura do real,
uma dimensão dele,
uma mágica à queima-roupa sem truque nenhum.
E é real.
Doeu a flor em mim tanto
e com tanta força
que eu dei de soluçar!
O esplendor do que vi era pancada,
era baque e era bonito demais!
Penso, às vezes, que vivo pra esse momento indefinível,
sagrado, material, cósmico, quase molecular.
Posto que é mistério,
descrevê-lo exato perambula ermo dentro da palavra impronunciável.
Sei que é desta flechada de luz
que nasce o acontecimento poético.
Poesia é quando a iluminação zureta, bela e furiosa desse espanto
se transforma em palavra!
A florzinha distraída,
existindo singela na rua paralelepípeda esta manhã,
doeu profundo como se passasse do ponto.
Como aquele ponto do gozo,
como aquele ápice do prazer, que a gente pensa que vai até morrer!
Como aquele máximo indivisível,
que de tão bom é bom de doer,
aquele momento em que a gente pede pára
querendo e não podendo mais querer,
porque mais do que aquilo não se agüenta mais…
sabe como é ?
Violenta, às vezes, de tão bela, a beleza é!
Elisa Lucinda
19 de jul. de 2010
Pode me chamar de puta
Pode me chamar de puta hoje eu trepo a noite inteira
Pode me chamar de puta nheco nheco a noite inteira
Sou rainha da sacanagem e já não faço mais segredo
Gosto de piroca grossa
A noite toda
Mas é um tal de nheco nheco
A noite toda
Nheco nheco nheco nheco
A noite toda
Pode me chamar de puta
Meu negão tá mi ligando, hoje à noite vai ser
doidera.
Boa a noite inteira, já me ligou, vai ser doidera.
Venha.
Vem negão pra minha cama, que frutas, traga maçã,
Já que mela o corpo todo, a gente dorme de manhã.
Entre nós o papo é reto, nada de mandar recado,
me faça de lagartixa, pode cometer pecado.
Sou rainha da catiguria, já não posso mais me crer,
Gosto de nheco nheco(a noite toda),
Mais é um tal de nheco nheco(a noite toda),
nheco nheco, nheco nheco(a noite toda).
Pode me chamar de puta...
Pode me chamar de puta, a noite inteira,
Pode me chamar de puta...
Pode me chamar de puta, nheco nheco a noite inteira
Meu negão tá me ligando, hoje à noite vai ser
doidera.
Puta a noite inteira, já me ligou, vai ser doidera.
Venha.
Vem negão pra minha cama, que frutas, traga maçã,
Já que mela o corpo todo, a gente dorme de manhã.
Entre nós o papo é reto, nada de mandar recado.
Me faça de largaticha, pode cometer pecado.
Sou rainha da sacanagem, já não posso mais me crer.
Gosto de nheco nheco(a noite toda),
Mais é um tal de nheco nheco(a noite toda),
nheco nheco, nheco nheco(a noite toda).
Pode me chamar de puta...
Pode me chamar de puta, a noite inteira.
Dandara
Pode me chamar de puta nheco nheco a noite inteira
Sou rainha da sacanagem e já não faço mais segredo
Gosto de piroca grossa
A noite toda
Mas é um tal de nheco nheco
A noite toda
Nheco nheco nheco nheco
A noite toda
Pode me chamar de puta
Meu negão tá mi ligando, hoje à noite vai ser
doidera.
Boa a noite inteira, já me ligou, vai ser doidera.
Venha.
Vem negão pra minha cama, que frutas, traga maçã,
Já que mela o corpo todo, a gente dorme de manhã.
Entre nós o papo é reto, nada de mandar recado,
me faça de lagartixa, pode cometer pecado.
Sou rainha da catiguria, já não posso mais me crer,
Gosto de nheco nheco(a noite toda),
Mais é um tal de nheco nheco(a noite toda),
nheco nheco, nheco nheco(a noite toda).
Pode me chamar de puta...
Pode me chamar de puta, a noite inteira,
Pode me chamar de puta...
Pode me chamar de puta, nheco nheco a noite inteira
Meu negão tá me ligando, hoje à noite vai ser
doidera.
Puta a noite inteira, já me ligou, vai ser doidera.
Venha.
Vem negão pra minha cama, que frutas, traga maçã,
Já que mela o corpo todo, a gente dorme de manhã.
Entre nós o papo é reto, nada de mandar recado.
Me faça de largaticha, pode cometer pecado.
Sou rainha da sacanagem, já não posso mais me crer.
Gosto de nheco nheco(a noite toda),
Mais é um tal de nheco nheco(a noite toda),
nheco nheco, nheco nheco(a noite toda).
Pode me chamar de puta...
Pode me chamar de puta, a noite inteira.
Dandara
16 de jun. de 2010
Big Bang
- o mistério da vida -
Somos filhos da estrela. Da grande explosão inicial.
Nascemos para o brilho. O corpo sacralizado.
Desde os primórdios dos tempos.
Ferro? Já estava lá. Magnésio? Também.
As estrelas? Aqui dentro.
O sol? Meu irmão.
Os planetas? Somos iguais.
Todos os homens trazem dentro de si todos os outros.
Um ser é outro ser.
Gente/alga/pedra/bactéria/.
Tudo mesmo mistério. Tudo mesma matéria.
Laura Esteves
Somos filhos da estrela. Da grande explosão inicial.
Nascemos para o brilho. O corpo sacralizado.
Desde os primórdios dos tempos.
Ferro? Já estava lá. Magnésio? Também.
As estrelas? Aqui dentro.
O sol? Meu irmão.
Os planetas? Somos iguais.
Todos os homens trazem dentro de si todos os outros.
Um ser é outro ser.
Gente/alga/pedra/bactéria/.
Tudo mesmo mistério. Tudo mesma matéria.
Laura Esteves
Sem rumo
Sempe a oscilação entre bolsas recheadas de inutilidades e o caminhar ao vento, sempre a teimosia em arrumar malas cinco minutos antesda partida. Sempre esse nomadismo entre o cá e olá, sem chão que me defina. As travessias de lugar nenhum para nenhum lugar. E ainda sempre os caminhos frágeis, sem atalhos, direções, pontos de fuga e pontos de ônibus... destino incerto na linha da palma. Os meus pés me conduzindo - sempre - pelas veredasentre o oito e o oitenta,sem nunca optarem pelobom senso. nunca as decisões coerentes ( ao menos nos momentos precisos ) nunca realizadas vontades além das infames. Nunca a alternativa correta assinalada,uma organização eficiente das estantes, medida certa do sal no arroz, o vestido bonito para o encontro de era-uma-vez. Constante, apenas essa velha incosntância.
Carina de Luca
Carina de Luca
12 de jun. de 2010
Caroline Pedretti
Primato del Bello in Arte
la tua Bellezza non è in competizione
quando la Fortuna ti ho Incontrato
Grazie per essere Benedetti
Ti Amo così confusa che, anche
Se fosse Giusto Prima
O sarà dopo
Io Vivo con Te
Nei Miei Pensieri
E questa Stupenda Realtà
Sono Io o è Lei che è?
Il Fuoco che tiene Viva la Fiamma
Dal Mio Impetuoso e Ardito Amare
Il Mio Cuore saggio cerca il Calore
Brucia nei Tuoi Occhi
in Fondo al tuo Sentimento
Presenza della Tua Voce
più che le Idee
la sua Persona
che entrambi i Piaceri e Illumina
la Mia Esistenza
quindi sono in Pace e Felice
di Sapere che c'è così Maestosa Donna
che Ama Intimamente Me
Pedro Campos
la tua Bellezza non è in competizione
quando la Fortuna ti ho Incontrato
Grazie per essere Benedetti
Ti Amo così confusa che, anche
Se fosse Giusto Prima
O sarà dopo
Io Vivo con Te
Nei Miei Pensieri
E questa Stupenda Realtà
Sono Io o è Lei che è?
Il Fuoco che tiene Viva la Fiamma
Dal Mio Impetuoso e Ardito Amare
Il Mio Cuore saggio cerca il Calore
Brucia nei Tuoi Occhi
in Fondo al tuo Sentimento
Presenza della Tua Voce
più che le Idee
la sua Persona
che entrambi i Piaceri e Illumina
la Mia Esistenza
quindi sono in Pace e Felice
di Sapere che c'è così Maestosa Donna
che Ama Intimamente Me
Pedro Campos
(des)coberta
esperto é aquele
que ao invés de expectativas
constrói possibilidades
se uma não der certo
haverá outra e outras
e ostras
e pérolas
líria porto
que ao invés de expectativas
constrói possibilidades
se uma não der certo
haverá outra e outras
e ostras
e pérolas
líria porto
Livre
O homem realmente livre
é aquele que prontamente,
troca de lado
quando alguém lhe mostra
que ele estava no caminho errado
Sílvio Ribeirode Castro
é aquele que prontamente,
troca de lado
quando alguém lhe mostra
que ele estava no caminho errado
Sílvio Ribeirode Castro
Caldo
Tá... Um pouco de tudo: correr riscos, ter cautela, muito sonho, dia-a-dia. Presença... E um tanto assim de ausência.
Um tantinho assim ó: vasto.
Misturo o risco, a cautela, o sonho, o dia-a-dia, a presença e um tanto assim da ausência com os meus planos, meu passado, meu presente, um copo dágua.
Deito na cama.
Leio um pouco e procuro Clarice e Alice.
Café quente servido na caneca, um pouquinho de auto-crítica, música, e fecho os olhos.
Sarcasmos apimentados e deslizes doces me faltam.
Um pouco de tudo isso me cala ou dança dentro de mim.
Assim, confuso, esquisito, desconexo, largo, escuro.
Dentro de mim é denso. Um caldo.Meu recheio.
Luciana Bortoletto
Um tantinho assim ó: vasto.
Misturo o risco, a cautela, o sonho, o dia-a-dia, a presença e um tanto assim da ausência com os meus planos, meu passado, meu presente, um copo dágua.
Deito na cama.
Leio um pouco e procuro Clarice e Alice.
Café quente servido na caneca, um pouquinho de auto-crítica, música, e fecho os olhos.
Sarcasmos apimentados e deslizes doces me faltam.
Um pouco de tudo isso me cala ou dança dentro de mim.
Assim, confuso, esquisito, desconexo, largo, escuro.
Dentro de mim é denso. Um caldo.Meu recheio.
Luciana Bortoletto
11 de jun. de 2010
Síndrome do poente
Todos os dias ela acorda e não reconhece
a própria casa, não reconhece os filhos,
não reconhece os netos. Quando olha no
espelho, enxerga uma menina. O espelho é
o único que não mente.
Flávio Machado
a própria casa, não reconhece os filhos,
não reconhece os netos. Quando olha no
espelho, enxerga uma menina. O espelho é
o único que não mente.
Flávio Machado
Liberdade
Apesar do sutiã fazendo cabaninha para os seios, o peito estava abertopara novos ares.A mágoa já era coisa de outrora e seu relógio não batia mais nesse tempo.
Gisela Gold
Gisela Gold
A Poesia
As Palavras estão soltas por aí, livres como pássaros. É preciso capturá-las e prendê-las na gaiola da poesia e depois nas asas de um poema, libertá-las de volta para o mundo, que ao mundo pertencem.
Silvio Ribeiro de Castro
Silvio Ribeiro de Castro
7 de jun. de 2010
sujeito a chuvas
em cinza e vento
espreguiça-se a manhã
e já vai a meio
chove
nem parece fevereiro
entre livros e discos
me aconchego
e sonho sonhos de junho
se adormeço
Márcia Maia
espreguiça-se a manhã
e já vai a meio
chove
nem parece fevereiro
entre livros e discos
me aconchego
e sonho sonhos de junho
se adormeço
Márcia Maia
3 de jun. de 2010
Pássaro
Não construirei fortaleza ao redor de mim
Resistirei em me manter aberto a sentir
A privacidade é uma faca de dois gumes
Exposto ao mundo vivo em consonância social
Meu peito nu sente o vigor do vento
simplicidade é a verdade pura e essencial
liberdade envolve risco, assumo-os
metas podem confundir ao tornarem-se opacas
minha vitória está em perseguir objetivos
viver é mais difícil à sensibilidade aguçada
Na raíz dos problemas também estão as soluções
Se o coração convulsiona, energizo mente e pernas
Recilclo frustrações em experiências boas
Sabedoria ao ouvir o Atman atentamente
Ler sutilezas da vontade a orientar atitudes
Sem hesitar, afirmo meus propósitos
Acaso a Fortuna se me afasta e esconde
Me aproximo da Virtude criando suspense
Felicidade já é núcleo em meu domínio
Centrado me inclino e projeto
A direção guardada no íntimo
O amor ainda me estranha, encaro
Que me reservará o destino, futuros frutos?
Nas curvas me encolho, prudente observo
Em retas estico a toda velocidade
Há momentos porém que realmente
Não sei aonde ir, não me faço de rogado
Insisto no que acredito certo
Caminhos são abertos a facão e enchada
Patino no óleo das convicções desvanecidas
A vida comporta alguma contradição, conflitos
Os sinais são sutis, apreender é aprendizado
Nirvana cala tudo em mim, vazio contemplo
A verdadeira força está no contato com o cosmo
Entenda como é intuitiva a liberdade
Pureza é valor, se a tem, preserve
A esperança supera toda expectativa
Sinto a vida pulsar e avanço curioso
Iluminaçao é o caminho para os auspiciosos
Buda está ao meu lado e dentro de mim
Bodhisatva quero ser e prossigo, eu sinto
O que queremos está sim ao nosso alcance
Pedro Campos
Resistirei em me manter aberto a sentir
A privacidade é uma faca de dois gumes
Exposto ao mundo vivo em consonância social
Meu peito nu sente o vigor do vento
simplicidade é a verdade pura e essencial
liberdade envolve risco, assumo-os
metas podem confundir ao tornarem-se opacas
minha vitória está em perseguir objetivos
viver é mais difícil à sensibilidade aguçada
Na raíz dos problemas também estão as soluções
Se o coração convulsiona, energizo mente e pernas
Recilclo frustrações em experiências boas
Sabedoria ao ouvir o Atman atentamente
Ler sutilezas da vontade a orientar atitudes
Sem hesitar, afirmo meus propósitos
Acaso a Fortuna se me afasta e esconde
Me aproximo da Virtude criando suspense
Felicidade já é núcleo em meu domínio
Centrado me inclino e projeto
A direção guardada no íntimo
O amor ainda me estranha, encaro
Que me reservará o destino, futuros frutos?
Nas curvas me encolho, prudente observo
Em retas estico a toda velocidade
Há momentos porém que realmente
Não sei aonde ir, não me faço de rogado
Insisto no que acredito certo
Caminhos são abertos a facão e enchada
Patino no óleo das convicções desvanecidas
A vida comporta alguma contradição, conflitos
Os sinais são sutis, apreender é aprendizado
Nirvana cala tudo em mim, vazio contemplo
A verdadeira força está no contato com o cosmo
Entenda como é intuitiva a liberdade
Pureza é valor, se a tem, preserve
A esperança supera toda expectativa
Sinto a vida pulsar e avanço curioso
Iluminaçao é o caminho para os auspiciosos
Buda está ao meu lado e dentro de mim
Bodhisatva quero ser e prossigo, eu sinto
O que queremos está sim ao nosso alcance
Pedro Campos
1 de jun. de 2010
Love Game
This is a game of questions and answers: Rule number 1 - Never question the questioning sincerity. doesen't matters how banal and absurd it may be. rule number 2 - When you don´t have an answer, answer anyway, every answer is a good answer as long as it is sincere. Rule number 3 - pour the wine into two cups each move. Generic rules - The respondent wil tell only the truth, even if some lies seem necessery, play again if there is no good moon, massage and exiting sex during questions and answers session.
The winners is whoever loves first.
Lou Bertoni
The winners is whoever loves first.
Lou Bertoni
31 de mai. de 2010
Voragem
Abriu a janela e deixou que entrasse a chuva. Até que a
casa-casa se tornasse casa-rio, casa-mar. Até que surgissem
as primeiras algas e uma areia fina recobrisse o que era
ladrilho e mármore. Até que o primeiro peixe, veloz e
prateado, reinventasse prazeres e caminhos
E então, só então, adormeceu.
Márcia Maia
casa-casa se tornasse casa-rio, casa-mar. Até que surgissem
as primeiras algas e uma areia fina recobrisse o que era
ladrilho e mármore. Até que o primeiro peixe, veloz e
prateado, reinventasse prazeres e caminhos
E então, só então, adormeceu.
Márcia Maia
Gana
cravei as unhas
na pele da vida
com tanta vontade
que ela rasgou
e eu caí no chão
com os punhos cerrados
mas com as mãos cheias
de bons bocados
Ana Amaral
na pele da vida
com tanta vontade
que ela rasgou
e eu caí no chão
com os punhos cerrados
mas com as mãos cheias
de bons bocados
Ana Amaral
Jogo amoroso
Este é um jogo de perguntas e responstas. Regra n 1 - não duvide da
seriedade do questionamento, por mais banal e absurda que seja a
pergunta. Regra n 2 - quando não souber responder, responda assim
mesmo. toda resposta é uma boa resposta se for sincera. Regra n 3 -
coloque o vinho em duas taças na jogada.
Regras genéricas: o inquirido deverá dizer a verdade, mesmo que
mentiras pareçam necessárias. jogue de novo se não houver lua,
massagem e sexo emocionado durante a sessão de pergunta-responde.
O ganhador será aquele que amar primeiro.
Lou Bertoni
seriedade do questionamento, por mais banal e absurda que seja a
pergunta. Regra n 2 - quando não souber responder, responda assim
mesmo. toda resposta é uma boa resposta se for sincera. Regra n 3 -
coloque o vinho em duas taças na jogada.
Regras genéricas: o inquirido deverá dizer a verdade, mesmo que
mentiras pareçam necessárias. jogue de novo se não houver lua,
massagem e sexo emocionado durante a sessão de pergunta-responde.
O ganhador será aquele que amar primeiro.
Lou Bertoni
28 de mai. de 2010
26 de mai. de 2010
embolado poema
o escritor caminhante, escreve enquanto anda, ao passo que pensa, em papel pardo, letras tremidas, no ônibus, no táxi, andante poeta, andarilho contempla o trilho, troca a caneta. monta em um elefante, vai pra detrás do monte ver outro horizonte, mais condiz com o que sente. bela mercearia, paz durante noite e dia. veja! lá segue a confraria, oferecem bolinhos ornamentados manualmente pelas monjas virgens cegas tibetanas, raríssimas confabulam. verde luminoso esplendor ao nascer do dia, ocaso multicolor reflete luzes pensamentos, brilhantes quanto as estrelas da noite. e o vinho, que vinho! quero mesmo te mostrar, saboroso calor da fogueira que te espera a me esquentar. dia e noite silenciam, o mestre dos sonhos está pra chegar, com suas histórias havidas e outras mais, onde protagonizo mil vezes... até a hora de acordar.
pedro campos
pedro campos
21 de mai. de 2010
Políticas y clivajes
"Muchos de los países de la región pasan por lo que los cientistas políticos califican como una crisis de representación, en la que la relación entre el sistema político y el electorado no es funcional. Aquellos que debería ser representados por los políticos o la administración se encuentran desconectados de las élites, y la articulación de sus intereses no es prioridad para aquellos elegidos o bajo salario para realizarla. Este quiebre entre representados y representantes se llama un clivaje, una ruptura que afecta severamente la región."
Eduardo Villanueva
evillan@pucp.edu.pe
Eduardo Villanueva
evillan@pucp.edu.pe
Sistemas comunitarios de satisfacción a necesidades de conectividad en la sociedad de la información: el caso de Argentina
"Se plantea que las prácticas sociales estructuran y organizan la vida social, y proveen los cimientos para el procesamiento del sentido colectivo. El sentido (lo que luego determinara el uso con sentido de las innovaciones tecnológicas) se produce y reproduce en las comunidades especificas, que a su vez producen y reproducen el sentido (el uso determinado de ciertas tecnologías). El sentido se origina entonces en las actividades prácticas colaborativas. La comunidad que reproduce sentidos o significados específicos es la que reproduce las prácticas relativas a ellos."
Susana Finquelievich y Daniel Finquelievich
susana@finquel.com.ar, daniel@finquel.com.ar
Susana Finquelievich y Daniel Finquelievich
susana@finquel.com.ar, daniel@finquel.com.ar
Apropiación de las tecnologías móviles desde una espejo lejano: infiltración barroca, creolización y canibalismo:
"... tres modos culturales arquetípicos de apropiación tecnológica (barroquismo, creolización y canibalismo) que se remontan a hechos específicamente brasileños pero intentan ser aplicados a un contexto más amplio. El tercer y último esfuerzo propone un marco teórico para conectar los modos culturales de apropiación tecnológica con un proceso cíclico de tres niveles, que sucesivamente pasa por fases de adopción, apropiación y re-configuración. Esta conexión integra el propuesto enfoque de apropiación tecnológica basado en la noción de “aprender mediante el hacer” y subraya que el proceso de apropiación es fundamentalmente una negociación de poder y control sobre los artefactos."
"El punto central del marco teórico apunta al momento de apropiación y re-invención, en el que la tecnología es alterada en un proceso de “aprender haciendo”. Esto puede ser un momento tranquilo o una escalada confrontación para ganar poder. Usar el teléfono celular para realizar llamadas o enviar mensajes de texto, por ejemplo, es el primer paso para conocer lo que los fabricantes de tecnología han dejado en las góndolas de los negocios. Luego, según los autores, los usuarios deberían estimular su ingenio para plantear “relaciones cooperativas” entre ellos y los fabricantes para establecer un espacio de aprendizaje que beneficie a ambos."
Alejandra Davidziuk
adavidziuk@comunica.org
"El punto central del marco teórico apunta al momento de apropiación y re-invención, en el que la tecnología es alterada en un proceso de “aprender haciendo”. Esto puede ser un momento tranquilo o una escalada confrontación para ganar poder. Usar el teléfono celular para realizar llamadas o enviar mensajes de texto, por ejemplo, es el primer paso para conocer lo que los fabricantes de tecnología han dejado en las góndolas de los negocios. Luego, según los autores, los usuarios deberían estimular su ingenio para plantear “relaciones cooperativas” entre ellos y los fabricantes para establecer un espacio de aprendizaje que beneficie a ambos."
Alejandra Davidziuk
adavidziuk@comunica.org
9 de mai. de 2010
lsd landscape
leave the zone inside my room
far from the distant away beyond
free for what matters take the most
drop behind but not for long
soon get all yours back, look
right on time whatch out 'cause
mirrors don´t whisper, imagine
fear outcomes as wishful thoughts
great adventures fit amazing tales
your whole self fully believed
just don´t disappear upward flying
burn low you might hold still
to shine as bright as you will forever
the real purpose of human kind
pedro campos
far from the distant away beyond
free for what matters take the most
drop behind but not for long
soon get all yours back, look
right on time whatch out 'cause
mirrors don´t whisper, imagine
fear outcomes as wishful thoughts
great adventures fit amazing tales
your whole self fully believed
just don´t disappear upward flying
burn low you might hold still
to shine as bright as you will forever
the real purpose of human kind
pedro campos
27 de abr. de 2010
joão virtude
fico pensando
há muito tempo.
muitos anos que penso nisso.
desde que percebi que terei um filho um dia.
acho que os os nomes próprios, para serem próprios mesmo, devem ser originais, isso quer dizer, uma palavra totalmente nova. penso que para que o nome próprio seja original, ele tem que ser único, exclusivo, no extremo inventado pela primeira vez, digamos, sem que tenha havido alguém ou algo com aquele nome.
o vozes digitais está no topo do google, pedro campos lá na segunda página, com esse primeiro nome pedro e último campos, ambos comuns no brasil; bem, tá cêdo ainda pra falar, mesmo o vozes digitais, são vozes, temática emergente e digitais, quase saindo de moda. sei o peso que o nome pedro imprime nos ombros de cada um. sempre ouço elogios pelo meu nome, e mais que isso, em todo lugar há um pedro. não colocarei o meu nome em meu filho, quero sobreviver em idéia, enfim.
nosso caminho é a conscientização. como é difícil inventar anagramas e a médio prazo impossível, ficam algumas alternativas quais, usar um nome de outra referência cultural, seja indígena, indiana, árabe, algo que transmita alguma identficação, assim estabelecendo um elo que conduz a uma busca, por parte sobretudo da pessoa, pela outra cultura, sendo assim melhor escolher uma pessoa de valor. talvez o nome daquele que batizou cristo, o apóstolo joão, um dos primeiros, com certeza fundamental. uma boa áura paira sobre os apóstolos. também porque remete a meu avô que é alguem muito importante. além de ser um nome comum, tipo john, ou maria que vem geralmente prefixo de outro, joão ninguém, joão alguém. e também o anuncia.
quanto ao nome ser simples ou composto, creio melhor o simples, no entanto, pela forma de conjugar o simbólico através da palavra, dois pontos fazem uma reta. e neste caso, é na intersecção desses conjuntos simbólicos inscritos nos nomes que encontro a identidade.
diante disso, ao recorrer aos adjetivos, esbarro em um dilema, será a virtude um adjetivo ou um substantivo? esta palavra grega talvez seja o verbo transformador do adjetivo em substantivo na experiência de uma pessoa viva, no que exatamente consiste o nome em sua personificação.
para sócrates, a virtude era o produto de quatro qualidades conjugadas, que ficam para debate futuro.
penso em meu filho joão virtude, nome aposto único, duvido que haja outro, vou ver no google oráculo. não há. caramba! portanto o mais próprio possível. vou gerar este twitter: joãovirtude. assim ele já sai com um domínio. mesmo virtual... neste mundo pós ocidental.
entre os hare krishna, a partir de uma determinda fase da vida, cada um escolhe seu próprio nome, é claro que acredito que cada um tem o direito à liberdade para escolher seu próprio nome.
bem, ninguém está grávido aqui, acontece que hoje em dia nós estudamos o que queremos, pensamos e podemos compartilhar com quem amamos. beijos meninas.
pedro campos
há muito tempo.
muitos anos que penso nisso.
desde que percebi que terei um filho um dia.
acho que os os nomes próprios, para serem próprios mesmo, devem ser originais, isso quer dizer, uma palavra totalmente nova. penso que para que o nome próprio seja original, ele tem que ser único, exclusivo, no extremo inventado pela primeira vez, digamos, sem que tenha havido alguém ou algo com aquele nome.
o vozes digitais está no topo do google, pedro campos lá na segunda página, com esse primeiro nome pedro e último campos, ambos comuns no brasil; bem, tá cêdo ainda pra falar, mesmo o vozes digitais, são vozes, temática emergente e digitais, quase saindo de moda. sei o peso que o nome pedro imprime nos ombros de cada um. sempre ouço elogios pelo meu nome, e mais que isso, em todo lugar há um pedro. não colocarei o meu nome em meu filho, quero sobreviver em idéia, enfim.
nosso caminho é a conscientização. como é difícil inventar anagramas e a médio prazo impossível, ficam algumas alternativas quais, usar um nome de outra referência cultural, seja indígena, indiana, árabe, algo que transmita alguma identficação, assim estabelecendo um elo que conduz a uma busca, por parte sobretudo da pessoa, pela outra cultura, sendo assim melhor escolher uma pessoa de valor. talvez o nome daquele que batizou cristo, o apóstolo joão, um dos primeiros, com certeza fundamental. uma boa áura paira sobre os apóstolos. também porque remete a meu avô que é alguem muito importante. além de ser um nome comum, tipo john, ou maria que vem geralmente prefixo de outro, joão ninguém, joão alguém. e também o anuncia.
quanto ao nome ser simples ou composto, creio melhor o simples, no entanto, pela forma de conjugar o simbólico através da palavra, dois pontos fazem uma reta. e neste caso, é na intersecção desses conjuntos simbólicos inscritos nos nomes que encontro a identidade.
diante disso, ao recorrer aos adjetivos, esbarro em um dilema, será a virtude um adjetivo ou um substantivo? esta palavra grega talvez seja o verbo transformador do adjetivo em substantivo na experiência de uma pessoa viva, no que exatamente consiste o nome em sua personificação.
para sócrates, a virtude era o produto de quatro qualidades conjugadas, que ficam para debate futuro.
penso em meu filho joão virtude, nome aposto único, duvido que haja outro, vou ver no google oráculo. não há. caramba! portanto o mais próprio possível. vou gerar este twitter: joãovirtude. assim ele já sai com um domínio. mesmo virtual... neste mundo pós ocidental.
entre os hare krishna, a partir de uma determinda fase da vida, cada um escolhe seu próprio nome, é claro que acredito que cada um tem o direito à liberdade para escolher seu próprio nome.
bem, ninguém está grávido aqui, acontece que hoje em dia nós estudamos o que queremos, pensamos e podemos compartilhar com quem amamos. beijos meninas.
pedro campos
22 de abr. de 2010
lsd insight
sem cópias ocultas
estamos sendo observados.
altíssima tecnologia
agora mesmo
entrelinhas vigilantes.
encare a verdade
better take care of us.
Pedro Campos
estamos sendo observados.
altíssima tecnologia
agora mesmo
entrelinhas vigilantes.
encare a verdade
better take care of us.
Pedro Campos
19 de abr. de 2010
Ato reflexo
quando estamos longe de casa
acreditamos mais em nós mesmos
quando estamos tristes
acreditamos mais nos tempos idos
quando estamos alegres
acreditamos mais na vida
quando estamos em casa
acreditamos mais na televisão
quando estamos com a razão
acreditamos mais nas leis
quando estamos isolados
acreditamos mais nos diálogos
quando estamos perdidos
acreditamos mais nos nossos amigos
quando estamos feridos
acreditamos mais nos nossos pais
quando estamos mais jovens
acreditamos mais no amor
quando estamos mais fortes
acreditamos mais nos nossos sonhos
quando estamos mais velhos
acreditamos mais na morte
quando estamos mais frágeis
acreditamos mais em deus
Cláudio Laureatti
quando estamos longe de casa
acreditamos mais em nós mesmos
quando estamos tristes
acreditamos mais nos tempos idos
quando estamos alegres
acreditamos mais na vida
quando estamos em casa
acreditamos mais na televisão
quando estamos com a razão
acreditamos mais nas leis
quando estamos isolados
acreditamos mais nos diálogos
quando estamos perdidos
acreditamos mais nos nossos amigos
quando estamos feridos
acreditamos mais nos nossos pais
quando estamos mais jovens
acreditamos mais no amor
quando estamos mais fortes
acreditamos mais nos nossos sonhos
quando estamos mais velhos
acreditamos mais na morte
quando estamos mais frágeis
acreditamos mais em deus
Cláudio Laureatti
15 de abr. de 2010
Numa das minhas conversas pelo mundo, eu respondi assim:
Poema flui de tudo aquilo que você tem contato: música, convívio, gosto, amigos, fatos... Momentos. Poema é isso. É momento. Não adianta forçar, não adianta montar a sua idéia, eu já tentei, não dá! Ou enjoa... Ou você desiste de escrever.
Eu confesso que queria escrever coisas malucas tipo Raulzito, coisas macabras e sábias, mas se eu fizer isso estarei montando uma idéia, não compondo um poema, entende? É por isso que eu respeito os poetas "melados do amor", é o "EU" deles, apesar de achar tudo uma besteira... Eu respeito.
O segredo disso é a inspiração, porém é extremamente difícil encontrá-la, mas depois que você encontra, percebe consecutivamente quando ela chega. A inspiração é, sei lá... Não sei se devo, mas vou dizer; é parecido com o espírito santo que desce nos fiéis, e faz com que eles digam coisas que sentem ali na hora. É momento.
Talvez eu queira que você se torne uma coisa que não quer ser, e como eu escrevo poemas, fico lhe forçando a isso. Então fico chato nesse sentido. Contudo poema é isso: escrever tudo que sente depois ir cortando e acertando até que tudo se encaixe.
Olha os meus, a maioria são curtos, na verdade eram enormes! Isto não é censura é adaptação. Os dos grandes poetas são curtos também, poemas longos significam um forte contato com a inspiração, poeta já de nível avançado.
Quando eu comecei a escrever achava esse lance de inspiração uma idiotice, eu montava a minha idéia e nunca ficava legal, até que tive contanto pela primeira vez com a inspiração, e confesso que me assustei! Se você tiver apenas um contanto com ela, vai entender impecavelmente o que eu digo.
Poema não é montagem, é inspiração! É momento. O simples é mais bonito. Não tenha medo de escrever o que pensa, escreva o que sente mesmo que pareça um "idiota", isso é poema. É momento.
Pra compor poema você tem que transar com a inspiração. Não raciocine em cima das palavras apenas anote.
Edison Gil
Eu confesso que queria escrever coisas malucas tipo Raulzito, coisas macabras e sábias, mas se eu fizer isso estarei montando uma idéia, não compondo um poema, entende? É por isso que eu respeito os poetas "melados do amor", é o "EU" deles, apesar de achar tudo uma besteira... Eu respeito.
O segredo disso é a inspiração, porém é extremamente difícil encontrá-la, mas depois que você encontra, percebe consecutivamente quando ela chega. A inspiração é, sei lá... Não sei se devo, mas vou dizer; é parecido com o espírito santo que desce nos fiéis, e faz com que eles digam coisas que sentem ali na hora. É momento.
Talvez eu queira que você se torne uma coisa que não quer ser, e como eu escrevo poemas, fico lhe forçando a isso. Então fico chato nesse sentido. Contudo poema é isso: escrever tudo que sente depois ir cortando e acertando até que tudo se encaixe.
Olha os meus, a maioria são curtos, na verdade eram enormes! Isto não é censura é adaptação. Os dos grandes poetas são curtos também, poemas longos significam um forte contato com a inspiração, poeta já de nível avançado.
Quando eu comecei a escrever achava esse lance de inspiração uma idiotice, eu montava a minha idéia e nunca ficava legal, até que tive contanto pela primeira vez com a inspiração, e confesso que me assustei! Se você tiver apenas um contanto com ela, vai entender impecavelmente o que eu digo.
Poema não é montagem, é inspiração! É momento. O simples é mais bonito. Não tenha medo de escrever o que pensa, escreva o que sente mesmo que pareça um "idiota", isso é poema. É momento.
Pra compor poema você tem que transar com a inspiração. Não raciocine em cima das palavras apenas anote.
Edison Gil
14 de abr. de 2010
espontâneo
foi quando pus, sem intenção, o que quis
e veio tudo sem barreiras, mas sem sentido
o sentimento nada, pouco e falho
nojo e aspecto de pus
mas nao é feio ou negligente
é vero e brilhante
o que muda da vida só sai a força
mas que tola. é vã
não se engane, roupas claras e bonitas
sem cabide que as ergam
sem memória que as inflem
são de todas as piores
então sobra algo, fácil
à mão, sem dificuldades
o que saiu sem prender
em sua mente, sob a forma de luz
fabio aubin
e veio tudo sem barreiras, mas sem sentido
o sentimento nada, pouco e falho
nojo e aspecto de pus
mas nao é feio ou negligente
é vero e brilhante
o que muda da vida só sai a força
mas que tola. é vã
não se engane, roupas claras e bonitas
sem cabide que as ergam
sem memória que as inflem
são de todas as piores
então sobra algo, fácil
à mão, sem dificuldades
o que saiu sem prender
em sua mente, sob a forma de luz
fabio aubin
12 de abr. de 2010
11 de abr. de 2010
10 de fev. de 2010
27 de jan. de 2010
O Poema do Velho Marinheiro
Como um navio tendo ultrapassado a Linha foi levado por tempestades
à Terras frias em direção ao Pólo Sul; e como, a partir de
então, seguiu sua rota na Latitude tropical do Grande Oceano Pacífico;
e de coisas estranhas que lhe aconteceram; e de que maneira
o Velho Marinheiro retornou ao seu País.
Samuel Taylor Coleridge
à Terras frias em direção ao Pólo Sul; e como, a partir de
então, seguiu sua rota na Latitude tropical do Grande Oceano Pacífico;
e de coisas estranhas que lhe aconteceram; e de que maneira
o Velho Marinheiro retornou ao seu País.
Samuel Taylor Coleridge
16 de jan. de 2010
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