16 de jun. de 2010

Sem rumo

Sempe a oscilação entre bolsas recheadas de inutilidades e o caminhar ao vento, sempre a teimosia em arrumar malas cinco minutos antesda partida. Sempre esse nomadismo entre o cá e olá, sem chão que me defina. As travessias de lugar nenhum para nenhum lugar. E ainda sempre os caminhos frágeis, sem atalhos, direções, pontos de fuga e pontos de ônibus... destino incerto na linha da palma. Os meus pés me conduzindo - sempre - pelas veredasentre o oito e o oitenta,sem nunca optarem pelobom senso. nunca as decisões coerentes ( ao menos nos momentos precisos ) nunca realizadas vontades além das infames. Nunca a alternativa correta assinalada,uma organização eficiente das estantes, medida certa do sal no arroz, o vestido bonito para o encontro de era-uma-vez. Constante, apenas essa velha incosntância.

Carina de Luca

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