26 de mai. de 2010

embolado poema

o escritor caminhante, escreve enquanto anda, ao passo que pensa, em papel pardo, letras tremidas, no ônibus, no táxi, andante poeta, andarilho contempla o trilho, troca a caneta. monta em um elefante, vai pra detrás do monte ver outro horizonte, mais condiz com o que sente. bela mercearia, paz durante noite e dia. veja! lá segue a confraria, oferecem bolinhos ornamentados manualmente pelas monjas virgens cegas tibetanas, raríssimas confabulam. verde luminoso esplendor ao nascer do dia, ocaso multicolor reflete luzes pensamentos, brilhantes quanto as estrelas da noite. e o vinho, que vinho! quero mesmo te mostrar, saboroso calor da fogueira que te espera a me esquentar. dia e noite silenciam, o mestre dos sonhos está pra chegar, com suas histórias havidas e outras mais, onde protagonizo mil vezes... até a hora de acordar.

pedro campos

Nenhum comentário: