Deixo me ir, pois vôo seguindo certo
as linhas tortas do meu Deus-escritor.
Na ponta do lápis, fazendo as contas,
das horas que faltam, pra cair no samba,
na ponta do pé.
De ponta de pé ou de ponta-cabeça,
ver o mundo cercado com hipocrisia.
De bicho-de-pé, minha agonia
veste fantasia, ultraje mascarada
para aparições,
quase verdadeiras.
para mudança: rei do faz-de-conta,
pelas pontas da próxima delegacia.
Viva a nossa prospera democracia!!!
Beto Matos
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