E agora, Picolé?
A mídia ocultou,
a eleição passou,
o povo sumiu,
a água acabou,
e agora, Picolé?
e agora, você?
você que é tucano,
que zomba petistas,
você que faz promessas,
que reprime protestos?
e agora, Picolé?
Está sem Cantareira,
está sem discurso,
está sem Alto Tietê,
já não pode beber,
já não pode plantar,
banhar já não pode,
o dia esquentou,
o dilúvio não veio,
o apagão não veio,
o riso não veio
não veio a utopia
acionista lucrou
e tudo acabou
e tudo secou,
e agora, Picolé?
E agora, Picolé?
sua falsa palavra,
sua base aliada,
sua Folha e Estadão,
seu Serra e Aloysio,
sua Caixa de ouro,
seu teto de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora?
Com a chave na mão
quer abrir comporta,
não existe comporta;
quer extrair no morto,
mas o morto secou;
quer ir para Minas do Aécio,
dele Minas não é mais.
Picolé, e agora?
Se você racionasse,
se você perdesse,
se você captasse
o lamaçal Siemens,
se você admitisse,
se você renunciasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você derrete, Picolé!
Sozinho no escuro
após estelionato,
em agonia,
sem água fria
para refrescar,
como bom tucano
que fabula a galope,
você mente, Picolé!
Picolé, até quando?
a eleição passou,
o povo sumiu,
a água acabou,
e agora, Picolé?
e agora, você?
você que é tucano,
que zomba petistas,
você que faz promessas,
que reprime protestos?
e agora, Picolé?
Está sem Cantareira,
está sem discurso,
está sem Alto Tietê,
já não pode beber,
já não pode plantar,
banhar já não pode,
o dia esquentou,
o dilúvio não veio,
o apagão não veio,
o riso não veio
não veio a utopia
acionista lucrou
e tudo acabou
e tudo secou,
e agora, Picolé?
E agora, Picolé?
sua falsa palavra,
sua base aliada,
sua Folha e Estadão,
seu Serra e Aloysio,
sua Caixa de ouro,
seu teto de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora?
Com a chave na mão
quer abrir comporta,
não existe comporta;
quer extrair no morto,
mas o morto secou;
quer ir para Minas do Aécio,
dele Minas não é mais.
Picolé, e agora?
Se você racionasse,
se você perdesse,
se você captasse
o lamaçal Siemens,
se você admitisse,
se você renunciasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você derrete, Picolé!
Sozinho no escuro
após estelionato,
em agonia,
sem água fria
para refrescar,
como bom tucano
que fabula a galope,
você mente, Picolé!
Picolé, até quando?
Autor desconhecido.
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