12 de jan. de 2017

Poeminha da desolação

Os quatro poderes são 

O Legislativo pútrido
O Executivo torto 
Incendiário, o Judiciário 

E a tal Imprensa? 
Tendeciosa e vaporosa
indecorosa e pouco intensa 

Os empresários
Fedem no armário

O povo segue em coro, 
Males e agouro 

Eu mesmo não me seguro 
No galho espúrio 

E pra toda a podridão 
Não digo sim, 
Nem digo não

Sirvo,
Já que sou servo
E observo 

Sigo,
Já que sou cego
E desapego

No meu suspiro 
Terno confesso: 

FODA-SE o grito 
Foda-se o escândalo 
Foda-se a nação 

Enquanto o espanto,
O fundo pranto
Não for um laço,
Será separação.




Galldino

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