Ininterrupto acúmulo de ídolos,
musas em pó,
legado da televisão eterna
para os adoradores de logotipos
cultuarem o não ser,
fim comum onde nada basta.
Televisões lançam luzes
nas esquinas decoradas pelo progresso
por onde a doutrina das latas de cerveja
enrola nas tardes as línguas de jornal,
afrouxa as gravatas
e autoriza motins às sextas-feiras.
Marcos Vieira Lobo
Um comentário:
Nova fase de poemas em meu blog, confira. Um grande abraço. - Marcos Vieira Lobo, Blog Suave Rapina
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