Hora bolas
Quisera e não pudera ser tantos
Que a vida lhe poupasse de prantos
Perdi todo o cuidado por mim
E o que me falta algo que não fosse triste assim
Quero a cronicidade das horas
De poder voltar a cada novo dia
Como se apagasse o ontem
Com a oportunidade de corrigir o que foi ruim
Mas tudo já foi gravado no impiedoso calendário
E a folhinha do espírito santo traz nova mensagem
Farei diferente tudo de novo
Em mais um capítulo deste delicioso martírio
Que é a incerteza das horas
Horas doces, tão rápidas
horas amargas , de longas esperas
horas certas, do rádio a avisar
horas de nada fazer
os relógios param, nem que seja só por um instante
e combinamos ninguém muda e o registro já está feito
não conheço ninguém que ontem era íntimo
serei outro a partir de hoje - o de sempre
Christiano de Almeida Dutra
17 de jan. de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Arquivo do blog
-
▼
2008
(65)
-
▼
janeiro
(13)
- Troco meu revólver por:COMIDALAZEREDUCAÇÃOE MORADI...
- Nego bom e nego ruimNego bom nego ruim,Nego branco...
- Terei Virtude?Quando eu vir tudoterei virtude.Quan...
- Alargo sonhosElasteço limitesBurlo trâmitesExplodo...
- Um lugar no nosso espaçoA mim parecia assim, um mo...
- Paula encheu a caraE disse pra si mesmaQuem ele ta...
- Soneto da AboliçãoPosto e enjaulado em favelas. No...
- Lentamente como um cortegrande e profundopasso a d...
- Hora bolasQuisera e não pudera ser tantosQue a vid...
- Estranhos íntimosCafé descafeinadoLeite desnatadoC...
- Poema-panfletoPreso por vender livrosLevo minha li...
- Prescrição MédicaAs mocinhas da aulade canto não t...
- Torpor
-
▼
janeiro
(13)
Nenhum comentário:
Postar um comentário