Soneto da Abolição
Posto e enjaulado em favelas.
Novo local, onde iras fazer fama.
Infeliz exilado ao céu proclama
Lamentos perdidos em sórdidas ruelas.
È a abolição, grito preso na goela.
Troca o chão pela cama.
Lavar-se, tirar a lama.
Soltar os grilhões, ter algo na panela.
Agora na mente, liberdade.
Há um olhar de devaneio.
Nas lembranças da vida, saudade.
O tempo passa, estou no meio.
Meio do bem, meio da maldade.
Fruto do fim, semente da sociedade.
Adelson Santana
17 de jan. de 2008
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