20 de ago. de 2008

Plínio

Ouço vozes
do mar,
do vento,
dos mortos mais vivos
do que nunca.

Escritores,
desertores,
suicidas
e ninguéns quais a mim
Kamikases,
fáceis,
espocando sob o solidáriasdos trópicos.

Alguém me falou de áliens:
Poe Guinsberg?

Espera, Marcos,
Que chego com noites sujas, Com Rugas para a dançarinosDos sobreviventes,
com ruas para transformar
em circo
e pão para os pombos
e indigentes.

Paulo Almeida
pauliletras@bol.com.br

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