9 de out. de 2011

Olá,

Diante de ti vejo a esperança. Como se a clareza da sua pele pertencesse a clareza da tua alma. Esse branco me presenteou no espaço que desejo. Como eu amo esse branco, essa liberdade. Te coroaria rainha do meu amor; tão bom te reconhecer ! Talvez você sinta essa poesia; talvez seja a própria e se faça a própria, da qual se deve viver e descrever. Não existe sonho em mim. Não desejo ser mais um abobado, desses que fantasiam o que não se pode ter. Existe o verdadeiro amor que desejo amar. Esse que desejo, mesmo sem saber o tamanho. E amarei assim mesmo. Entre não amar e amar, fico com a segunda opção, com o sim que sempre vem primeiro. Continuarei amando, mesmo ferido, ainda consigo acreditar. Amo pensar que sim: te amo. Seria esse o começo, o recomeço...seria a semente da aurora? Muitos dizem que semear é amar. Então amo e colho para te coroar. Prefiro não ser coroado. Prefiro amar. Observar o sorriso e sacrificar o próprio. Prefiro um coração dentro do meu próprio peito. Ah, se pudesse te tocar, como as cartas te tocam e as palavras entram pela retina nesse momento e o coração escuta. Talvez seja esse um momento, apenas segundos de inspiração para nós dois. de um pouco de inspiração para dizer tudo. Não sobre tudo, mas sobre um começo. Cheiro e gosto de inspiração para apressar a felicidade. Pelo menos um pouco. Onde irei chegar, não sei quando, não sei se chegarei...mas é lá onde prefiro estar. Amor é caminhar, mas que seja desse, um bom começo.

Fernando Coelho

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