Todos os dias,
batalho silenciosamente.
Ao respirar, busco ser o vento.
Ao caminhar, sou o caminho.
Ao sonhar, engendro o sonho do sonho,
delirante e consciente.
Ao pensar, penso o pensamento
e devagar o componho.
Ao realizá-lo, sou a realidade,
simplesmente.
Não há outra verdade
senão a que invento.
Adriano Espínola
21 de jul. de 2015
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