17 de jul. de 2015

Irrealidade do real

Na irrealidade do real,
A vida ficou mais cara
O que fazer afinal
Se a inflação já dispara...

Aumento na gasolina
Na conta d´água e de luz
Aumenta a carnificina
- Só o salário reduz.

Estrangulada a economia
Vivemos em sobressaltos
E nesta triste agonia
Sofremos com os assaltos

Do meliante gatuno,
Aos que a lei, nos impõe
Nenhum deles é oportuno
E a nosso querer, se antepõe

Dos obscuros segredos
Às traves que delimitam
O contorno destes medos
Que a saúde debilitam

Angústias inamovíveis
Na existência duvidosa
De convergências possíveis
E ao destino perigosa

Não há razões mais claras
Pra temer a recessão
Deu sinal a *almenara
De estarmos na escuridão

Crescendo o sobressalto
Na real, irrealidade
Que tecem no Planalto
E denotam ambiguidade

Ressuscitada a inflação
É mapa que se apresenta
É grande a desilusão
No quadro da Presidenta

Acentuando a irrealidade
Do nítido, ao mais intenso
No mar da calamidade,
Temor de naufrago é imenso...

Preço da carne, impossível
Ao bolso do trabalhador
Pecaminoso, inadmissível
Num plantel, segundo maior.

A voracidade aos bolsos
Deixando-os logo vazios
E sem que haja reembolsos
Chega a dar-nos calafrios!

Se ouvissem meu conselho
Iríeis buscar o dinheiro
Com as contas no vermelho
Que ele, retorne do estrangeiro

Eu sei que é utopia
Maneira de discorrer
Ponto de analogia,
O destino dele, é morrer !

Nenhum Governo se sustenta
Ao peso das iniquidades
Sempre a melhor ferramenta
É prover necessidades.


Armando A. C. Garcia

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